quinta-feira, 12 de junho de 2008

PENSAMENTO VIVO



Há, ainda hoje, uma injustificável competição interna, entre os profissionais de imprensa, e outra, externa entre veículos, como garantia de maior vendagem do jornal ou revista. É a busca do furo (notícia em primeira mão) custe o que custar, doa em quem doer.
Na prática, o furo não é essencial à venda, na medida em que o veículo não se preocupar com a veracidade do que informa. O público cada vez mais exige ética, veracidade da informação, enfim, exige respeito. O leitor não aceita mais ser substimado em sua inteligência e interesse de ser bem informado. O que a imprensa convencional tem que fazer é mostrar a versão mais completa e mais rica do fato para manter sua clientela (leitor agora é cliente (!).
O jornalismo não só é a mais perigosa de todas as profissões, mas também é a mais generosa.

O jornalismo abriga o estagiário, o aventureiro, o desempregado e até o profissionais de outras áres - em busca do complemento salarial. E dentro dessa generosidade os revela, os prepara, os amadurece intelectual e profissionalmente. E essas pessoas quase sempre acabam retribuindo com seu talento e genialidade. O barnabé Lima Barreto, o burocrata Machado de Assis, o advogado José Alencar, o bancário Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), o sertanejo Graciliano Ramos, o quase químico Ary Vasconcelos, o arquiteto Marcos Vasconcelos, todos tiveram seu espaço na imprensa, vieram de outras profissões e fizeram do jornalismo o grande elo com seu futuro de conquista intectual e foram consagrados estes na literatura e, outros, como Luis Carlos Barreto, no cinema
.