sábado, 6 de dezembro de 2008

Feliz ano que vem


“O tempo é a insônia da eternidade”
Mário Quintana (1906/1994)


Final de ano...
Hora de acertar as contas,
Com a vida, consigo mesmo
E zerar o que der e puder
Porque estar vivo é recomeçar sempre

Hora de analisar o prontuário da existência
Descartar os erros, contabilizar os acertos
E se preparar de corpo e alma
para cumprir uma nova etapa...

Hora de fazer planos, organizar os sonhos,
estabelecer metas, fazer projetos
E reabastecer o espírito de esperança e coragem
Para enfrentar medos saudáveis
E superar às adversidades.
O único objetivo é vencer
– viver é uma grande vitória!

Hora de arrumar um tempinho
no tempo que o destino lhe reservou
Para meditar, refletir e reverenciar a vida
“Entusiasme-se com o mero fato de estar vivo,
mesmo num dia rotineiro”
Afinal, sobreviver até aqui
Mais do que um prêmio
É uma bênção Divina!
(Feliz Ano que Vem)




domingo, 9 de novembro de 2008

VALE O QUE ESTÁ ESCRITO

NA CORTE DO IMPERIAL

O escritor e pesquisador Denilson Brandão Monteiro, durante seis anos dedicou-se a recolher material para escrever a vida pungente de um dos maiores agitadores das artes brasileira - Carlos Eduardo Corte Imperial, cuja vida inquieta de cantor, compositor, produtor polivalente (de música, teatro, cinema e televisão), bon vivant e gozador, cafajeste por opção e generoso por natureza – bastasse que não lhes pisassem os calos – marcou a seu modo sua passagem pelo universo das comunicações e entretenimento e com seu estilo uma maneira de resistir aos anos de chumbo. Vingou-se da Redentora, tornando o mais votado vereador do País de todos os tempos e foi um dos responsáveis pela entrega da Passarela do Samba à Cidade Maravilhosa.
Foi o primeiro a utilizar com propriedade o merchandinsing – em substituição aos mecenas dos tempos remotos – abrindo para aos produtores uma oportunidade de captação de recursos, que tem, hoje, importância vital para que as artes continuem enriquecendo o cenário nacional da criação intelectual artística e segmentos.

Fui ouvido por Denilson Monteiro que faz sua estréia como autor e biógrafo com o recém lançado livro "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial". Não sei até que ponto esse bate-papo ajudou o prestigiado pesquisador responsável neste assunto, por "Vale tudo – o som a fúria de Tim Maia", de Nelson Motta, e "Clara Nunes, Guerreira da Utopia", de Wagner Fernandes. Mas a oportunidade de relembrar grandes momentos imperialescos. Enfim, Denilson é do ramo.
Convivi com Carlos Imperial no período mais produtivo de sua carreira: simultaneamente três peças de teatro em cartaz no Rio e outras tantas em São Paulo. Produzia e dirigia cerca de dois filmes por ano, participava de programas de televisão como jurado, dirigia gravadoras e ainda arrumava tempo para lançar novos estilos e artistas novos. Era uma indústria de entretenimento que empregava numerosos artistas e técnicos do setor.
Fez fama como cafajeste mas jamais deixou atrasar o salário de seus empregados.

"Dez" Nota dez! Eu sou Carlos Imperial" ( Matriz Editora, 395 págs. 2008. R$39,90) pode ser encontrado na melhores casas do ramo.
15 MINUTOS DE FAMA

NA CORTE DE JORGINHO DO IMPÉRIO

Outro dia, a rádio MEC apresentou o "Quinta Maior", em homenagem a JORGINHO DO IMPÉRIO. Foi programa especial, transmitido ao vivo do auditório Paulo Tapajós, apresentado pelo vozeirão Hilton Abi-Rihan. Fui aplaudir Jorginho, prestigiar Abi-Rihan e seu jovem e competente produtor Thiago Alves.Lá pelas tantas, Abi-Rihan faz um passeio pela platéia e localiza Andrade Chefia e outros fiéis ouvintes, e, por tabela, o blogueiro que vos escreve. Foi o suficiente para que Jorginho deixasse, naturalmente, florescer sua generosidade, não fosse ela tão latente. E concedeu a este pobre terráqueo seu um quarto de hora de fama. Mais do que citar e falar, enaltecer um ilustre desconhecido (oximoro, a parte) por 15 minutos é a glória. E, ainda, me presenteou com dois charutos cubanos para eu jogar fumaça fora enquanto a vida voa...

domingo, 2 de novembro de 2008

AS MÍNIMAS DO BARÃO

“A hipocrisia é o tapume que protege as aberrações dos falsos
moralistas.”

“O preconceito é pai e mãe de todas as injustiças.”

“Quanto aos seus deveres, o Governo só não os cumpre porque não quer,
mas nunca porque não os pode cumprir.”

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

MÍNIMAS DO BARÃO

Corporativismo é a solidariedade do, para e pelo mal.
Solidariedade é o corporativismo do, para e pelo bem.

Não faço hoje, o que posso fazer amanhã.
Não deixo para amanhã, o que devo fazer hoje.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

PHILOSOPHIA DE ALMANAQUE

"Meu lugar no purgatório está garantido.
Jamais irei para o inferno, porque não sou bandido;
Jamais irei para o céu, porque não sou santo".


"Não aprecio os chatos tanto quanto tenho apreço pelos perfeccionistas,

mas não quero ser nem um deles".

"Eu sou a ovelha branca da família.
E acho que não é uma coisa da qual ela deva se orgulhar".

sábado, 9 de agosto de 2008

OLHAI, A BOOOOOOOOOA!!!


Juliana Paes, a "Maíra", da novela "A Favorita", é idem da turma que não dispensa aquela boooooooooa!! ali no bar do Ronaldo próximo à Cidade do Samba.
Não fora eu apreciador da boooooooa!!! da qual Juliana é garota propaganda, beberia assim mesmo dessa gostosa lourinha em homenagem à beleza e ao talento da Juliana.
Ela abdicou do trono de rainha da bateria da Viradouro a favor de um sortudo que será oficialmente (isto é, no papel e etc.) seu marido, a partir de setembro.
Juliana sai da novela do Emmanuel, para voltar em "Caminho das Índias", que está sendo escrita pela competente e maravilhosa Glória Perez.

sábado, 26 de julho de 2008

VOTO DE HONRA

GABRIELA SOU DA PAZ

CLEYDE PRADO MAIA, que se empenhou numa luta incansável pela condenação dos assassinos de sua filha GABRIELA SOU DA PAZ, e se dedicou às campanhas contra o crime, além prestar solidariedade a parentes de vítimas da violência que tomou conta do Rio, foi indicada para o 2º Prêmio Tudo de Bom d’O DIA, na categoria Personalidade/Atitude Social. A indicação feita pelo cantor Tico Santa Cruz (vencedor em 2007), a atriz Heloisa Périssé, o carnavalesco Milton Cunha, Marcus Montenegro e a jornalista Karla Prado, deve ser homologada pelo público através da rede pelo site O Dia Online até 30 de julho. Votar nela é votar pela paz.
O Barão responde:

O que o Brasil tem de melhor?
A sua exuberante natureza – a Serra da Mantiqueira, a Mata Atlântica, o Pantanal, a Amazônia, as praias de Norte ( Iracema/CE) a Sul (Torres/RS) do País, mais o Corcovado, Pão de Açúcar, enfim sua exuberante natureza!

O que o Brasil tem de pior?
O povinho que nos restou. O pior dos piores. De comportamento condenável, mas impune. A história acabou espalhando que aqui "em se plantando tudo dá": o povinho plantou violência, corrupção, em todos os níveis sociais e políticos. E agora só Deus p'ra nos proteger. Resta um consolo; nos países de primeiro mundo, o povo não é lá essas coisas. Enfim, os povos estão todos abaixo do nível aceitável. O azar é das exceções que têm que conviver com milícias, traficantes, politicos e outros criminosos. Aos que esqueci de saudar aqui, considerem-se incluidos.

Particularmente do que Você mais gosta no País ou na sua cidade?
A visão que se tem de Copacabana, da varanda do Marimbás; e da Cidade Maravilhosa, do varandão do Peixe Frito ali de Icaraí (Niterói).

E do que Você menos gosta?
Da sujeira das ruas, do desrespeito ao trânsito, da omissão das autoridades; mas, isso tem tudo a ver, com o povinho que habita por aqui. Excluo a mim e a você que nos lê, afinal quem lê sabe mais e tem obrigação de ser melhor.

Uma referência de dignidade deste País?
Dom Helder Câmara – Arcebispo de Olinda e Recife.
MEMÓRIA

Irmãos, amigos desde a infância

Itaqui-RS, 1955 - Saltamos do ônibus e a poeira avermelhada ainda em ebulição cobriu-nos por inteiro. Sol a pino e verão quente. Afastamo-nos com a pequena sacola, que era toda a nossa bagagem, tossindo e nos protegendo da poeira. Arcanjo, 4 anos, cerrou os olhos e virou o rosto para um lado, com o braço dobrado sobre a testa. Eu, 9 anos, abanei a poeira para poder enxergar melhor. Esperamos o ônibus ir embora, a poeira baixar e a visão melhorar para fazer o reconhecimento do local. Não era uma visão nova para nossos olhos, tínhamos atravessado as coxilhas de quase todo o Rio Grande, quando nosso pai fora transferido de Pelotas para Uruguaiana. Foram dois dias de viagem, cortando os pampas no trem noturno, debaixo do Minuano, frio seco que sopra no inverno, e vislumbrando deslumbrados as paisagens enquanto a claridade permitia. Mas estar agora, ali no estradão, na segunda viagem que fazíamos juntos, desta feita, somente os dois, era uma emoção diferente. Como a experiência de atravessar o rio Ibicuí numa balsa. Todos os passageiros tinham que desembarcar. Havia a preocupação, um com o outro, de não nos perdermos durante essa baldeação e a confusão de gente, carros, caminhões e o nosso ônibus.
Agora, apenas duas léguas de campo verdejante afastavam-nos do estradão e da pequena casa de barro e sapé. Já, mesmo sem a poeira, mal dava para distingui-la ao lado do grande galpão de alvenaria com um apartamento (a modernidade já tinha chegado à velha estância, onde meus avós moravam e sobreviviam como peões-caseiros). Dois cavalos encilhados e amarrados na porteira, com soféu comprido pastavam indiferentes ao resto do mundo. Tínhamos que pedir auxílio ao compadre dos nossos avós, que morava do outro lado da estrada – o estradão cortava a estância em duas enormes áreas para criação de gado ovino e, especialmente bovino – e ele, o Compadre, era uma espécie de porteiro. Precisávamos que ele segurasse os cavalos e nos auxiliasse na montaria. Tínhamos menos de metro e 20 cm de altura e dificilmente montaríamos sozinhos, uma vez que nunca tínhamos chegado perto de cavalo algum.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

PENSAMENTO VIVO



Há, ainda hoje, uma injustificável competição interna, entre os profissionais de imprensa, e outra, externa entre veículos, como garantia de maior vendagem do jornal ou revista. É a busca do furo (notícia em primeira mão) custe o que custar, doa em quem doer.
Na prática, o furo não é essencial à venda, na medida em que o veículo não se preocupar com a veracidade do que informa. O público cada vez mais exige ética, veracidade da informação, enfim, exige respeito. O leitor não aceita mais ser substimado em sua inteligência e interesse de ser bem informado. O que a imprensa convencional tem que fazer é mostrar a versão mais completa e mais rica do fato para manter sua clientela (leitor agora é cliente (!).
O jornalismo não só é a mais perigosa de todas as profissões, mas também é a mais generosa.

O jornalismo abriga o estagiário, o aventureiro, o desempregado e até o profissionais de outras áres - em busca do complemento salarial. E dentro dessa generosidade os revela, os prepara, os amadurece intelectual e profissionalmente. E essas pessoas quase sempre acabam retribuindo com seu talento e genialidade. O barnabé Lima Barreto, o burocrata Machado de Assis, o advogado José Alencar, o bancário Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), o sertanejo Graciliano Ramos, o quase químico Ary Vasconcelos, o arquiteto Marcos Vasconcelos, todos tiveram seu espaço na imprensa, vieram de outras profissões e fizeram do jornalismo o grande elo com seu futuro de conquista intectual e foram consagrados estes na literatura e, outros, como Luis Carlos Barreto, no cinema
.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Lembrando Tim Lopes, na prática do jornalismo

Os jornalistas Tim Lopes, Cristina Guimarães, Renata Lyra, Fabio Fachel, Tyndaro Menezes inscreveram-se definitivamente na história do jornalismo com a conquista do primeiro Prêmio Esso de Jornalismo concedido à televisão. Autores da série de reportagens sobre o tráfico de drogas, das quais três delas, apresentadas no Jornal Nacional (TV-Globo, canal 4, segunda a sexta-feira, 20h30), causaram repercussão em todos os setores sociais.
Produtor e repórter atento, o jornalista Tim Lopes escolhia temas de impacto na formação e comportamento da juventude como alerta para a sociedade e, principalmente para as autoridades, para quem suas reportagens foram e continuam sendo instrumento e subsídios para a busca de soluções contra a violência que assola nossa maravilhosa cidade, cada vez mais ameaçada pela omissão do poder público e pela má vontade política dos nossos representantes.
Sempre mostrando a cara e colocando a vida em risco, em busca da informação consistente, com imagens e dados honestos, as reportagens produzidas por Tim Lopes têm a marca do verdadeiro profissional que exercita sua atividade com dignidade e respeito à profissão e aos colegas e, principalmente, com respeito ao público.

Ser repórter é colocar a vida em risco, por que contraria interesses – mesmo que seja apenas uma natural discordância ensejada pelo livre pensar – sempre provoca reações de toda a ordem. Mas a covardia e o medo nunca devem ser a desculpa para jornalista não exercer sua missão. E, isso não isenta seus patrões de dar as condições de trabalho, e muito menos isenta as autoridades de garantirem, a todo e qualquer o cidadão, o direito à segurança.

Como repórter, Tim Lopes está inserido na galeria dos notáveis, mortos ou vivos, como Audálio Dantas, Joel Silveira, José Louzeiro, Roberto Cabrini, Ricardo Boechat (também premiado este ano), Carlos Heitor Cony, Nahum Sirotsky e Ayrton Baffa, alguns destes seus mestres e/ou ídolos.

Foi office-boy, como se chamava o auxiliar de escritório na época, do Domingo Ilustrado, um jornal dominical, totalmente em cores e impresso em papel couchê, lançado por Samuel Wainer e que Adolfo Bloch patrocinou nove, dez números. O caminho que despertou a vocação do futuro repórter.
Numa de suas saídas, voltou com a notícia de um desastre ali próximo e Wainer mandou que escrevesse o que viu. Texto aprovado de primeira. Samuel mandou assinar. O foca estreante tascou o nome completo e até desconhecido: Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento. Conhecido como Tim por causa do cabelo black moda naquela época, Samuel sugeriu Tim. E o foca optou pelo sobrenome materno: TIM LOPES.


Trabalhou na Fatos&Fotos, Jornal do Brasil, O Globo, Repórter, Isto é, mais de uma vez, em época diferentes, não necessariamente desta ordem, mas em todos deixou a marca contundente de suas reportagens: alertou para a expansão do tráfico no morro em “A radiografia da Mangueira”. Anunciou a chegada do vício da cola aos menores de rua – antes do crack e outras drogas chegarem até elas, – misturando-se com elas e vivendo suas mazelas. Denunciou o privilégio de policiais bandidos nos presídios, como o da Frei Caneca. Mostrou Mariel Mariscot estrebuchando no seu carro, ao levar uma rajada de balas numa rua do Centro do Rio (para uma edição histórica do tablóide Repórter, de Luis Alberto Bittencourt). Mostrou a odisséia dos trabalhadores nos subterrâneos da linha 2 do Metrô. Levado por Luiz Nascimento, fantasiou-se de Papai Noel para o “Fantástico” (Globo,4, domingo, 20h30) e mostrou os sonhos dos miseráveis.

Apontou os focos de violência da cidade, na Central do Brasil, Praça XV e Tiradentes, em reportagens impactantes, como a do rapaz que assalta um casal com um facão, no Campo de Sant’Anna, e que, ameaçado por um taxista armado, foge e é atropelado por um ônibus ao atravessar a Presidente Vargas. Tudo registrado pela mini-câmara escondida na caixa de isopor de picolé, do repórter disfarçado em vendedor ambulante. Entrevistou personalidades como Luiz Carlos Prestes e Carlos Cachaça – que o nomeou “assessor de imprensa particular” , também seus ídolos de toda a existência.

Priorizando a informação, suas implicações sociais, a ética e a imparcialidade, Tim Lopes construiu uma carreira que recebe a admiração dos seus companheiros e chefes – como Evandro Carlos de Andrade, que o devolveu à TV.

Plantou muitas árvores – que garantiam o “pão nosso de cada dia” da família – colocou no ar muita pandorga, jogou muito futebol, participou, aqui, em São Paulo e Nova Iorque, de algumas maratonas (durante uma delas entrevistando o então ministro João Sayad), e corria todas as manhãs na orla mais bela do mundo: Copacabana.
É o Arcanjo da Mangueira que veste a camisa verde-rosa com orgulho e paixão, bairro e morro, onde viveu quase toda a sua infância e juventude, é folião de primeira hora do ”Simpatia é quase amor”; e torcedor do Vasco da Gama e tinha, em Roberto Dinamite, o ídolo do futebol, e jogava pelada com os amigos, como Luis Pimentel.

Fez um filho – Bruno, do primeiro casamento com a escritora Sandra Quintella. Foi “casado” cinco, dez, muitas vezes, com mulheres bonitas e maravilhosas, que procuram a família para falar de saudade, essa doída lembrança, que as tragédias provocam.
Escreveu um livro. Terror Policial (Global Editora/90 págs/1980): compilação das matérias mais contundentes, que ele (no Rio) e Rivaldo Chinem (em Sampa) escreveram na imprensa.
E escreveu, o livro do dia-a-dia da vida urbana e sofrida do povo brasileiro, nas páginas eletrônicas produzidas na Central Globo de Jornalismo, com a disposição de quem começa uma carreira de futuro. Para Tim, a próxima matéria era como se fosse a primeira.

domingo, 27 de abril de 2008

O blogueiro é...

...pelotense (RS)
... torcedor do América FC
... boêmio
... gastrônomo
... glutão
... cinemeiro
... noveleiro
... festeiro
... jornalista frila

BAÚ DO BARÃO

para Alessandra

“Não sei nenhuma oração para pedir em teu nome
Para pedir que tua chegada seja consagrada pela saúde...
Não sei nenhuma palavra especial que signifique bem-vindo
E que isso te traga boa venturança nos caminhos desse mundo...
Mas sei que vou rezar o verbo que você possa entender...

Abriremos – eu e mamãe – teu caminho para o mundo
E as vitórias que conquistarmos com honra sejam exemplo
Para as vitórias das quais nos orgulharemos de ti
Não sei nenhuma oração para pedir em teu nome
Mas sei que vou rezar o verbo que você possa entender...

Bem-aventurados os que não sabem a oração de uma única religião
Mas que entendem a linguagem e a vontade do único Deus!

22 de janeiro 1977
9 horas

.................

Alessandra nasceu com 3 quilos e 49 centímetos
Pela vontade de Deus: sadia, bonita e inteligente!

22h40

...................

Passaram-se 15 anos:

São 15 janeiros, 15 verões temperados pelo calor da meiguice e graciosidade de Alessandra explodindo em afetos e carinhos...
Atenções fraternas distribuídas entre avós, pais e irmão, tios, primos, sempre retribuindo atenções com sua ternura e sorriso...
O gesto, a ternura e a postura cativando amigos novos,
E cada vez mais os amigos antigos, que a vida se encarregou de colocar ao redor do seu caminho, na vizinhança, na escola e nos passeios por onde andou...
São 15 aniversários ...muitos planos e mil e um sonhos, sonhados de olhos abertos e coração cheio de esperanças
Um objetivo: ser pediatra
Um objetivo que ela constrói com dedicação nos estudos
Um sonho: segredo guardado a sete chaves no coração-menino cheio de doces mistérios...
Alessandra faz 15 anos, carregadinhos de ternuras, planos, sonhos e uma certeza
A felicidade existe!



Ter amigos é uma prova de que os sonhos podem se concretizar

... fazer 15 anos é também sonho e realidade
sonho e realidade que volteiam juntos em emoções vivas e estado de graça...
A Valsa do Imperador com o pai...
Vozes da Primavera com o irmão, o avô Argemiro, o padrinho tio Aldo

...e que a vida seja-lhe sempre azul ao som do Danúbio....

(Do cerimonial de 15 anos)

sábado, 12 de abril de 2008

O BARÃO RESPONDE

Quem é seu amigo?
Quem critica meus defeitos.

Quem é seu inimigo?
Quem desqualifica minhas virtudes.

Destaque seu maior defeito?
A busca da perfeição.

Destaque sua maior virtude?
Não me preocupar em encontrá-la (a perfeição).

sexta-feira, 21 de março de 2008

CúMPLICE é....

... sócio de bandido!

... o vendedor de produtos roubados e falsificados, colocados nas ruas para lavar dinheiro do narcotráfico.

... o comprador de produtos roubados e falsificados, colocados à venda pelos camelôs para lavar dinheiro do narcotráfico.

... quem pactua com os camelôs, mesmo autorizados, mas que irregularmente ocupam o espaço do pedestre, desrespeitando o direito de ir e vir da população.

quarta-feira, 19 de março de 2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Mínimas do Barão

"A versão oficial tem pernas curtas"

"Não há vida honesta na política"


"Quando um amigo faz um pedido, p'ra mim é uma ordem e faço o possível (e até o impossível) para cumpri-la; quando o patrão dá uma ordem, considero um mero pedido, que me permite a opção de atender ou não". *

"A consciência é meu juiz e meu carrasco. Um sentecia a pena e outro executa. Não há chance de eu ficar impune".*


*Do "Pensamento Vivo" do Barão incluído em 21/03/2008