domingo, 6 de novembro de 2011

JúLIA MARQUES AMORIM






10 de outubro, 21h21m, 47cm, 3k045g e alguma inquietação
Mamãe e papai embarcando no segundo tempo de uma viagem
Que começou há 42 luas e recomeça num choro bem vindo
que se mistura com todos os choros de emoção -
E aguenta coração!

A vida é sempre assim...
Interminavelmente infinita, presa por elos de paixão
que vão se multiplicando - porque a vida não pode parar...
A redoma em que mamãe a protegia abrindo passagem
É Júlia a caminho inaugurando um novo tempo
Na sua vida, na vida de cada um,
na vida de todos nós...

Chegou do jeito que todos os bebês espertos sempre chegam
De olhos atentos, abertos,negros e bonitos...
Imagino, querendo descobrir o mundo aqui fora
Calada, de susto?!, que o médico provocou a bela
Com uma cosquinha no pezinho miúdo...
E ela se anunciou num só solto e longo choro: cheguei!!!!

O primeiro aconchego da mamãe e do papai,
do lado de cá da vida,
logo após os primeiros cuidados
No tornozelo e no pulso, pulseiras de identificação
O pezinho carimbando a ficha de nascimento,
Mãozinha não...
A delicadeza e a fragilidade mostrando força
Não abro! E pronto...
Insistir, quem há de?

O banho e depois enfrentar o mundo...
A algazarra no berçário, um mundo aos seus pés,
a vida lhe dizendo boas-vindas
Emoção de cada um
Avós, padrinhos, parentes, amigos...
Todos dando boas-vindas com sorrisos, lágrimas e admiração...
E lá do Céu,
Os anjos fazendo uma sinfonia,
Os santos orando uníssonos
E Deus, certamente, a quem nosso pedido é totalmente dispensável
Abençoando a nossa princesinha
de vovô e vovó de primeira viagem...
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

A FELIZ IDADE

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Completei este mês, 65 anos de idade. Agora, alcancei a maioridade, o quê me dá o direito de viajar nos transportes urbanos do Rio de Janeiro, sem pagar passagem. Tenho e me sinto com 65 anos. Repasso tudo que vivi, olho tudo que passei e concluo que poucas, muito poucas pessoas, foram tão felizes até aqui.

Minha felicidade é um legado enriquecido pela família que me formou e pela família que eu formei. Com AQUELA aprendi a percorrer a vida com humildade, simplicidade, honestidade, virtudes que fazem eu me sentir digno. Certamente, porque sou digno, e quando a isto, não há lugar para modéstia. Esse é minha afirmação como homem, minha condição como pai de família e minha posição como cidadão na sociedade em que vivo. Com ESTA, continuo enriquecendo minha vida e, a cada dia, me sentindo mais feliz.

Nestes últimos dias, as comemorações repicaram aqui e ali. Meus filhos, Alessandra e Thiago, com seus respectivos marido e mulher, Luiz Felipe e Patricia, me levaram para o tradicional almoço (que se repete há anos, embora, sem os mesmos parceiros, até porque Alessandra é casada há apenas dois anos, e, Thiago, apenas a um). Mas esse encontro teve um saborzinho diferente e gostoso, que é a proximidade do nascimento da minha primeira neta, Júlia, previsto para o limiar do mês que vem.

Nesta segunda-feira, minha mãe e minha irmã, Cléa Eunice, me convocaram para um almoço caseiro, com direito a bolo de chocolate, coberto com 'merengue fresco' como eu comia na minha infância - época que essas coberturas sofisticadas não masticáveis não existiam - velinha e "parabéns", com a presença das minhas sobrinhas-netas.

As ligações se sucediam. O carinho de queridos familiares e amigos deu o tom do dia. Isso é também compõe o delicioso legado que eu chamo 'felicidade'. E o mais delicioso disso tudo, é que esses gestos vêm se repetindo ao longo desses 65 anos, independente de datas tradicionais (aniversário, dia dos Pais, Natal etc.), pelos familiares e amigos com mesma generosidade e carinho.

Diante das notícias de fatos que infestam o mundo, resultando em vítimas inocentes e que entristecem nosso coração (como o fato que feriu minha família), Deus nos permite momentos de felicidade.

Do alto dos meus 65 anos de idade, agradeço a Deus, o privilégio de entrar no clube da feliz idade. E que me permita desfrutar, com saúde, paz e sorte, essa nova etapa o tempo suficiente para aprender o que não aprendi e ensinar o que não ensinei.

Obrigado, Senhor!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Juntando letrinhas

Não sei se há pessoas como eu, que nascem para ser simplesmente. Vejo nos créditos que as publicações colocam de seus articulistas e convidados o reconhecimento de uma vida acadêmica pontuada por títulos. Doutor disto e daquilo. Mestre disto e daquilo. Meu primo, por afeto e afinidade, é doutor em História das Belas Artes, mas ele simplesmente é pintor. Ou artista-plástico para ser mais sofisticado. Ele é professor de pintura, mas não é doutor em pintura, mas o é em História das Belas Artes. Pra chegar a doutor, ele estudou muito, por isso tenho certeza que jamais chegarei lá. Estudar – muito – e trabalhar – muito – não é meu forte, e muito menos meu fraco.

Mas, acreditem, admiro. Acho bonito uma pessoa que estudou, estuda e está sempre se atualizando, mas não invejo. Desse olho grande, ninguém vai morrer por minha culpa. Convenhamos, é lindo ver uma pessoa arando uma terra, com a enxada pelo cabo, puxando as ervas daninhas e limpando o terreno para plantar; flores, frutas, verduras, aquela coisas todas da qual o Brasil é um enorme celeiro e você pode desfrutar se plantar, colher ou tiver dinheiro pra comprar. Não é linda, uma pessoa pendurada ao prédio, como se o estivesse escalando o Monte Everest, para limpar janelas lá no 38º andar de um edifício? O vento batendo forte e ele se equilibrando como um artista de circo. Mas, não é um artista de circo! É um limpador de janelas. Simplesmente. Não tem diploma, não tem título de doutor.

Eu também não os tenho. Simplesmente sou um escrevinhador. Um juntador de letras, que às vezes formam frases com algum sentido. Algumas parecem que não tem sentido, mas têm. Como juntar f d p; ou, como juntar símbolos *?%&$#. Acreditem, às vezes é uma ofensa; e outras, um palavrão. E às vezes fico pensando, se todo mundo for doutor, todo mundo tiver um título profissional e puder exercer a atividade referente ao título, quem vai plantar e quem vai limpar janelas?!

E quem vai juntar letrinhas para as pessoas lerem, como estão lendo agora as letrinhas que juntei?!

sábado, 26 de março de 2011

A orelha, Adão e a maçã




A orelha é o órgão mais feio do corpo humano, segundo o Conde de Saracuruna, que tem esse título nobiliário por obra e graça do seu criador, uma vez que o mesmo nasceu durante elucubrações do autor, quando morava na Cidade Parque Paulista, às margens do rio do mesmo nome, lá na Raiz da Serra.

A orelha é tão feia que Van Gough preferiu se livrar de uma delas. O auto-retrato de auto-mutilado rendeu fortunas através dos tempos. Foi uma grande vantagem para os colecionadores. Quanto ao Van Gough , nunca chegou as suas mãos criadoras um tostão. O pintor, autor de outras verdadeiras fortunas, em forma de arte, morreu pobre. Portanto, se alguém aí cogitou cortar a orelha e fazer um auto-retrato pra ganhar algum, desista.

Para o Conde de Saracuruna, quando Deus fez o homem, já de saco cheio, pegou os dois pequenos apêndices que se insinuavam de cada lado da cabeça do novo ser, segurou, puxou firme, e a partir deles, fez o corpo do boneco girar sobre o eixo imaginário, e deu o produto por pronto, embrulhado e disponível para ouvir todas as fofocas do mundo.

Houve o fato de o nome do primeiro homem ter virado alcunha (é o epíteto de elemento que não cumpre a lei, seja ela humana ou divina), porque Adão comeu o fruto proibido. Antes que isso acontecesse Deus criou a mulher – até porque como dizem os homens da lei não existe crime, assim como pecado, sem motivo. Se a tivesse feito de uma das orelhas do Adão, provavelmente, Eva seria a primeira baranga da Humanidade.

E Deus preferiu fazer a primeira mulher e também companheira do primeiro pecador de uma de suas costelas (de Adão, é claro!). Entretanto, aquela vida no paraíso, como tudo que é demais, virou rotina e Eva enjoou. E ato contínuo, vendo uma serpente se enroscando numa árvore, com uma maçã na boca, Eva teve uma idéia: pegou uma maçã e se insinuou para Adão com outra parte da anatomia que também é – às vezes, ou sempre – esteticamente tão feia quanto a orelha, mesmo com seus duplos e atraentes lábios grandes e pequenos. Assim sendo com essa dança, Eva fez a cabeça de Adão e também se fez o pomo da discórdia, que até hoje separa de Deus, as religiões e os homens.

E sob a ameaça da espada de fogo do Anjo Guardião, sendo o casal expulso do Paraíso, Adão tentou livrar a cara dele, se justificando, com um ar meio cínico, que nunca mais desapareceu na cara dos mais safados:

– Mas, eu não como orelha...

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

ROBERTO CARLOS E EU







A SIMPLICIDADE DE UM REI

Tema do enredo da Beija-Flor de Nilópolis, campeoníssima do Carnaval brasileiro nos últimos 25 anos, Roberto Carlos foi pela primeira vez à quadra da escola de samba que irá homenageá-lo pelos seus 50 anos de carreira e sucesso.

A primeira vez em que vi Roberto Carlos, no final dos anos 60, já raramente a sua turma -Erasmo Carlos, Jorge Ben (Babulina), Tim Maia, Arlênio Lívio entre outros que viviam pelas cercanias, se encontravam no bar 'Divino', na Haddock Lobo. Observava a rapaziada de alguns metros, encostado no balcão do boteco, bebendo minha cerveja, ouvindo as bobagens e as coisas sérias que eles conversavam despreocupadamente. As coisas sérias eram sempre sobre o futuro artístico de cada um, ou uma música nova que pintava. O tempo passou...

Nos anos setenta, era redator (com incumbência de acompanhar as atividades da clientela) da Publicidade Certa que detinha as contas de maioria dos bares, restaurantes e casas de shows da cidade. O Canecão era uma delas. Dos doze shows de Roberto Carlos, pouquíssimos assisti. Já tínhamos entrado na década de 80, e na última grande temporada (de,no mínimo cinco meses, com casas lotadas de terça à domingo) que RC fez, fui conferir se tudo terminara bem. Casa totalmente vazia e uma escuridão, empregados (garçonetes, maîtres, cozinheiros, barmen etc) do restaurante de Maria Thereza Weiss já tinham ido embora. Empregados do Canecão(exceto vigias e seguranças noturnos) também tinham ido embora. Uma luz atrás do palco me chamou atenção. Resolvi verificar.

No caminho, já na coxia encontro D. Laura - imortalizada pela canção do filho "Lady Laura" - me pergunta - Quer falar com Roberto?! Vem aqui... abriu uma porta e me colocou dentro do camarim. O cantor me recebeu com a simpatia, carisma e a simplicidade hoje reverenciada pela Beija-Flor. Me ofereceu uma bebida, aceitei um copo de água mineral. Não sabia nada mais o que dizer a sua majestade e fiquei alguns longos dois, três minutos, me despedi e fui embora.

Alguns anos se passaram, trabalhando na Beija-Flor de Nilópolis, Paulo Botelho, mestre Paulinho, me incluiu na equipe que iria fazer o primeiro de uma série de shows no navio Serena – cruzeiro do "Emoções em alto mar". Os ritmistas e mulatas foram recepcionados numa das boates do Serena com coquetel e fizeram uma pequena e rápida apresentação para os amigos do rei. Depois no salão ao lado, Roberto deu atenção a todos. Fiquei esperando a oportunidade de cumprimentar o cantor, mas a ansiedade e inquietação de todos para abraçá-lo e tirar fotos impediu uma aproximação.

Ano seguinte, o então mestre Paulinho da Beija-Flor de Nilópolis me incluiu novamente no cruzeiro e desta feita consegui cumprimentá-lo e comentar a 'boca pequena' com Roberto, que os meus filhos foram embalados por uma das suas músicas - Calhambeque - embora eu seja rei da desafinação. RC riu, me osculou e posou para uma foto que nunca vi. Também no cruzeiro estava o clã do presidente de honra da Beija-Flor, Anízio Abrahão David, e os familiares de Roberto. Aí, ficou decidida a homenagem da escola de Nilópolis ao rei da Jovem Guarda.

Agora, com a aguardada visita de Roberto Carlos à quadra da Beija-Flor encontro novamente o RC, que me honrou com um abraço caloroso. Saudei o cantor com minha habitual reverência. Roberto me agradeceu. E reforçou o cumprimento.

Fotos de Ana Cláudia.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

EXPULSOS 1










Rituais de satanismo, que afastaram fiéis de uma igreja do interior do Rio Grande do Sul e continuam se repetindo regularmente, espalhando o terror entre céticos e ateus, conforme registros de moradores, inspiraram o novo filme do cineasta Osnei De Lima. Os rituais são periódicos e a ação do pároco da aldeia contraria as orientações da igreja, pois acredita ele estar contribuindo para a solução de um caso de possessão demoníaca e não de um estado de morbidez mental.

A intenção do cineasta é a mostrar o que significa um homem estar tomado por um poder maligno. A solução ficcional é surpreendente.

À convite do cineasta Osnei de Lima estive em Erechim acompanhando o início das gravações de seu novo filme "Expulsos", que foram rodadas em três dos municípios que integram a rota Verdes Vales, do Alto Uruguai, no Norte do Rio Grande do Sul: Mariano Moro, Severiano de Almeida e Aratiba. Os outros municípios de Verdes Vales são Erechim, onde ficamos concentrados, e Três Arroios.

O filme é estrelado pelos atores Camilo Bevilacqua (foto 2), com quem viajei para essa feliz aventura de retornar ao torrão gaúcho, e Giuseppe Oristânio, que participará das cenas que serão gravadas no Rio de Janeiro. Camilo Bevilacqua é contratado a Record onde recentemente atuou na série "Sansão e Dalila", que estava no ar, quando estávamos lá. Ele é natural da cidade de Gaurama, vizinha à Erechim. Giuseppe (foto 3) também da Record está em "Ribeirão do Tempo" e na reprise de "Ana Raio e Zé Trovão". Giuseppe gravará cenas no Cristo Redentor. O elenco de apoio foi formado por atores e figurantes locais.

Desembarcamos, este blogueiro e Camilo Bevilacqua no aeroporto Chapecó-SC, a duas horas de Erechim, onde nos aguardavam o diretor-produtor Osnei e o músico Paulo Cassarim (que integrou a banda Engenheiros do Hawai), que é o autor da trilha sonora de "Expulsos". Depois fomos, instalados no hotel Climax, onde Karina Picolli e Carla nos recepcionaram com carinho e atenção.

O diretor

OSNEI DE LIMA (foto 4) produziu e dirigiu seis longa-metragens, sendo os mais conhecidos: O come gente , com Barbara Paz, Caminhos de ferro, com Gracindo Junior; 100 Anos em Uma Noite - Centenário de Erechim/RS.

Tem 14 curtas, entre eles os premiados O canibal , Super 8 – 2001 - premiado em Gramado; Casamento da Jacutinga: Premiado em Gramado - Super 8 – 2003; Sonho de Liberdade - Tributo a Tim Lopes: Melhor Filme Regional Super 8 - concedido pela APTC/RS – 2003.

EXPULSOS 2














As filmagens foram iniciadas em Mariano Moro, onde foram escolhidas três locações, entre elas o Parque da Gruta Nossa Senhora de Lourdes - a terceira maior do Estado em profundidade e abertura (foto 1), uma fazenda (foto 2) - que contou com a participação do ex-prefeito Arude Gritti e sua mulher Norma; e no lago da barragem da Usina Hidroelétrica Itá (foto 3), que aliás banha as três cidades da região Verdes Vales. A comitiva de filmagem foi recepcionada pelo prefeito Ivan Marcos Devensi e pelo secretário de Turismo Edson Mocellin e equipe no parque da gruta, que além do santuário,tem quiosques e pista de arvorismo e 'tirolesa' para prática de saltos radicais (que consiste em superar uma série de obstáculos de árvore em árvore até atingir um ponto mais alto e saltar). A bela Allana Mandrik, rainha da expomariano, alindou o encontro.

Após a tomada de cenas do primeiro dia, fomos almoçar no DaCasa, em Aratiba, ainda por inaugurar. Aberto especialmente para receber a equipe de "Expulsos". É um restaurante de cozinha típica, instalado às margens Linha Auxiliadora. É um restaurante familiar. Arlete e Waldir Holz, com os filhos, preparam os quitutes e fazem o atendimento. Tanto o vinho quanto o suco de uva, ambos mais naturais impossível, são de vinhedo próprio. No DaCasa foi-nos servido um precioso ágape tanto no início quanto no final dos trabalhos, sob a égide do prefeito Luiz Angelo Polleto, o vice Gelson Carbonera e os jornalistas Max Pavan e Leonardo Bortolotto.

Em Aratiba foram escolhidas duas locações para as filmagens na igreja do Parque de Lago. O acesso principal da igreja é feita pelo lago. Metade de sua escadaria de madeira está submersa (foto 4).

Severiano de Almeida teve duas locações. Numa casa abandonada (foto 4) e no lago da UHI (foto 5). O prefeito Ademar José Basso e seu secretariado nos recebeu com um almoço na Cantina Trenti, uma aprazível estância vinícula localizada na Linha Tigre, onde as tradições italianas estão enraizadas. A família Schirmann Trenti, Marli, Rogério, Álvaro e Sabrina recebem amigos e turistas com reserva marcada. Anexo à cantina duas suites e dois quartos. Também passeio guiado pelas parreiras da víndima de onde produzem o próprio vinho servido aos hóspedes e importado para a Europa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

HORA DE PEDRO CAETANO

Já está na Internet, mais um (o último) programa “Histórias do Frazão” deste 2010.

O destaque é Pedro Caetano, compositor de primeira que completa 100 anos este ano.
Pedro, de quem me orgulho de ter sido amigo, é um dos maiores compositores brasileiros, conta o radialista e pesquisador Osmar Frazão, a enciclopédia da MPB, e teve sucessos gravados por todos os grandes nomes da Era do Rádio e até depois, redescoberto por Elis Regina e outros nomes de nossa música contemporânea. Sem conhecer música, sem tocar nenhum instrumento, foi capaz de compor mais de 400 músicas, em sua maioria gravadas por cantores e cantoras consagrados como Orlando Silva, Ciro Monteiro, Quatro Azes e um Coringa, Francisco Alves, Dircinha Batista, Marlene, Aracy de Almeida, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Célia, Céu da Boca, Zélia Duncan, Pedro Camargo Mariano, Karrin Allyson e muitos outros, acrescenta o jornalista.

É autor de valsas lindas e também de muitas outras composições, muitas delas incorporadas ao clássicos de nosso cancioneiro. Este ano, a família decidiu lembrar a memória deste grande mestre. O Instituto Cravo Albin decidiu ajudar e Osmar Frazão foi convidado para integrar o conselho que organiza as homenagens. Neste programa, começam as iniciativas para que Pedro Caetano não seja esquecido.

O programa “Histórias do Frazão” vai ao ar aos domingos, de 9h às 11h, pela Radio Nacional do Rio de Janeiro, é reprisado às segundas-feiras, de 21h às 23h, e pode ser ouvido pela Internet, a qualquer momento, em www.historiasdofrazao.com.br

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

BEM-VINDO, 2O11

"Tudo perfeito e maravilhoso 2011,
agora eu cheguei lá 2011"



Alessandra e Luis Felipe Amorim, cantor e baterista do grupo Alaska, promoveram o bye,bye 2010 e bem-vindo 2011, nos salões da Taquara, reunindo 50 pessoas em torno da mesa, com direito a arroz lentilha,rabanadas, panetones, vinhos e champanhotas, e também churrasco, preparado por um cearense, devidamente pilchado, de bombacha, botas e lenço maragato.

Rolou um som esperto, muita agitação e até um amigo oculto - que só não foi mais oculto porque todo mundo era direta, ou diretamente, parente de Luiz Felipe. Antes de tudo, uma oração agradecendo pelas conquistas do ano que passou e uma declaração de fé em Deus e num futuro melhor para todos, com Luiz Felipe cantando "Como Zaqueu" e todos fazendo coral.

Vera e João Furtado, avós de primeira viagem, brindavam a chegada de João Gabriel, primogênito de Walace e Érika, ela filha de Beth Cardaretti e Ailto Nascimento. Vinícius depois de visitar o sobrinho chegou com a namorada e um cooler recheado por uma garrafa de escote 12 anos, energéticos e gelo. Do clã Furtado e Amorim também disseram presente: vó Caíca, Beth e Álvaro (que ministrou o casório dos anfitriões), Mônica e Oswaldo, Luis Carlos e Elizete – que preparou as comedorias, com Raquel, que estava com o marido e passarinheiro Márcio; Raíssa, filha do casal, foi pra a Região dos Lagos com a avó materna. Larissa era mais uma representante da juventude dourada.

O clã Marques esteve presente quase em sua totalidade: Luciano e Ana, com o filho Diego (que provocou suspiros) e a namorada Thalita; Laura e Wlamir Borja com os quietos filhos Igor e Iuri, mais o inquieto Yago; Lourdes sem os filhos (Leo acompanhava a bateria do Salgueiro no réveillon da Barra; Bruno que festejou com sua Fernanda; e Camila foi pular as sete onas em Copa). O intrépido Thiago Marques animou a noite com seu entusiasmo, não poupando nem a mãe,Lúcia Maria, com seu humor perturbador, tendo como tema o poodle Kimbol, assim batizado em homenagem à Schwarzenegger. E muito menos livrou a cara do pai, lembrando que o endereço da gafieira era outro, por conta do figurino que usava. Sapatos e calças brancos, com uma camisa roxa, presente que a filha trouxe de Nova Yorque, que seguia a orientação da numeróloga Aparecida Liberato para a passagem de ano. E lá estavam amigos legais de todos nós: Cynthia e os enamorados Marcel-Thalita.

Dona Maria do Carmo Lopes do Nascimento chegou mais tarde com Cléa Eunice e Ailto, acompanhado da sua nova consorte, Sônia, e da filha dela, Thalita. Também avô de João Gabriel, Ailto distribuiu flutês para brindar o nascimento do seu terceiro neto. Filhos de Rodrigo, com Danielle, Ana Beatriz tem 3 anos, e João Victor formam o trio.O casal descola-se de Curitiba para comemorar, com familiares e amigos, no ObaInfantil, o primeiro aniversário de João Victor.

Do varandão, os presentes testemunharam um festival de fogos que eclodiam dos quatro cantos da Cidade Maravilhosa. Sobre a alvura das mesas, cofrinhos-porquinhos personalizados (se a cor era igual, o traço principalmente os olhos do suíno eram diferentes) para que começasse o novo ano controlando os ganhos, através de um pequena poupança compulsória. Alguns cofrinhos já foram para casa com moedas.

E tudo acabou com marchinhas de Carnaval como pedia a ocasião.

Feliz ano novo!