sexta-feira, 25 de junho de 2010

O MAU FILHO VOLTA PARA CASA

“Eu sou o cara que foi sem nunca ter sido. Botei o pé no mundo, mas deixei minha alma em casa, no caso de me arrepender, voltar, a qualquer dia, qualquer hora. E sempre voltei. O mau filho à casa torna. Sem um mínimo de arrependimento por mais inconseqüentes tenham sido minhas atitudes. Eu não aceito me arrepender das coisas que eu fiz porque quis. Mas entendo que fiz muita coisa errada. E, portanto, devo ter aberto feridas no sentimento das pessoas que me amavam, ou ainda me amam. Eu também fui me machucando em cada bar, em cada esquina, em cada estrada... Não é por orgulho, nem por arrogância que não peço perdão. Acho que perdoar é dom de quem está bem acima do meu nível de competência. É coisa tão nobre e tão divina...que a única pessoa, mesmo que pense não ter esse poder, que pode absolver alguém de um erro, ou de um pecado, é a mãe da gente.”

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